Entenda as vantagens da contratação de energia renovável para a sua empresa
A transição energética chegou para empresas além dos grandes consumidores de energia no Brasil, expandindo as diversas opções de aquisição de eletricidade renovável para abastecer as operações de empresas de distinto porte e consumo de energia.
Da gestão hospitalar à rede de supermercados, passando por data centers, empresas de telefonia, construção civil, comércio, shopping centers, manufatura, indústrias de alimentos e bebidas – entre tantas outras que movimentam a economia brasileira – esse segmento de mercado deve impulsionar os contratos de energia renovável no Brasil.
Os motivos são muitos: economia com os gastos de energia, flexibilidade e previsibilidade nos acordos, além, é claro, de competitividade em um mercado global e clientes cada vez mais exigente em relação à sustentabilidade e pegada de GHGs de suas cadeias de valor.
“Não vai ser só um fator de competitividade, e sim um fator de sobrevivência e permanência no mercado que essas empresas estão. Hoje, diversos países, ou mesmo blocos de países como a União Europeia, estão pedindo cada vez mais requisitos para os fornecedores e os produtos que eles importam. Ter a garantia de que você está comprando energia renovável direto do gerador oferece muita segurança”, explica Lucas Salgado, diretor de Estratégia e Planejamento Comercial na Atlas Renewable Energy.
Com quase 4,5 gigawatts (GW) instalados e em operação no Brasil, a Atlas Renewable Energy tem uma vasta experiência atendendo clientes eletrointensivos, cujo consumo de eletricidade chega a responder por cerca de 45% dos custos operacionais.
Salgado conta que essa expertise ajudou a companhia a desenvolver opções de contratação de energia renovável para o segmento de cargas médias, onde a demanda por energia é menor, mas que não deixa de ser um gasto importante para o empresário
Para cada negócio, uma solução
O trabalho desenvolvido entre a Atlas e os clientes olha para as melhores práticas de mercado e adapta para a realidade da empresa e do seu segmento.
“Às vezes é o prazo de contratação que ao invés de ser 20 anos, será de 7 a 15 anos. Em vez de ser uma curva de consumo flat, será uma curva modulada ao consumo do cliente, dando uma flexibilidade operacional a mais. Às vezes é um cliente que tem operações em diferentes submercados , com cada ponto de consumo com perfil e volume distinto e nós conseguimos atender cada carga da melhor forma possível mitigando qualquer exposição ao mercado”, exemplifica Salgado.
A seguir, resumimos tudo o que você precisa saber para tomar uma decisão informada sobre a aquisição de energia renovável para sua empresa.
- Quem é o middle-market da energia no Brasil?
- Por que contratar energia renovável?
- Quais são as formas de contratação?
- Como escolher a melhor opção?
- Posso emitir créditos de carbono?
- O que devo observar na hora de escolher o fornecedor de energia?
- Quero fazer um contrato de energia renovável. Qual é o primeiro passo?
O que é o middle-market?
Quando falamos em cargas médias, nos referimos a empresas de grande porte que consomem entre 1 a 20 MW/médios e com gastos mensais com eletricidade que chegam a R$100-150 mil.
São organizações que, embora não estejam no ranking dos 50 maiores consumidores de energia, têm um gasto significativo com a conta de energia, que chega a representar mais de 40% de seus custos operacionais – é por isso que elas buscam eficiência e descarbonização.
Por que contratar energia renovável?
Um dos motivos é financeiro. “Hoje, ter um contrato de compra de energia de longo prazo (PPA) se tornou uma opção economicamente viável para as empresas de diferentes portes. Inclusive para aquelas que estão migrando para o mercado livre”, afirma o diretor Comercial da Atlas.
De acordo com Salgado, ao fazer um PPA, é possível conseguir um desconto de 50% no custo da tarifa de energia no modelo de autoprodução, além da própria economia proporcionada pelas fontes solar e eólica.
Além disso, a contratação de energia renovável assegura estabilidade e previsibilidade de custos, fortalece a competitividade internacional das empresas e contribui para a descarbonização, fatores de sobrevivência em um mercado cada vez mais alinhado aos objetivos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança).
“Essas empresas conseguem reduzir as emissões de carbono, atender suas metas internas e também setoriais. No caso da Atlas, normalmente, comercializamos energia dos novos parques que estamos construindo, então nossos clientes conseguem provar que estão trazendo adicionalidade através de certificações como créditos de carbono e RECs (sigla em inglês para certificado de energia renovável)”, destaca o executivo.
Quais são as formas de contratação?
PPA (Power Purchase Agreement): é um contrato de compra de energia de longo prazo, que proporciona estabilidade e redução de gastos. Nele, são definidos prazos, volume e alguns critérios comerciais, como flexibilidade de curva. Ou seja, as flexibilidades operacionais podem ser geradas sazonalmente, dependendo da demanda e individualidade da operação da empresa interessada.
Autoprodução por equiparação: também é um PPA, com a diferença que o cliente torna-se sócio do projeto, obtendo benefícios financeiros e de encargos. Além de ser um consumidor de energia, passa a ser também um investidor. As economias de custos com encargos setoriais, chegam até 90%, que representam até 30% do custo de energia.
Autoprodução por consórcio e arrendamento: empresas se unem para arrendar uma planta de geração renovável, compartilhando custos e benefícios. Uma espécie de clube de energia, em que é pago mensalmente e equivale ao custo da energia que o cliente vai receber.
E os atributos ambientais que a Atlas oferece?
Os projetos da Atlas, por cumprirem com os requisitos de adicionalidade, terem projetos de impacto social e ambiental atrelados a sua construção e operação, e serem de energia renovável, são elegíveis para comercialização de produtos de compensação de emissões como:
Certificados de Energia Renovável (RECs): é um modelo que ficou muito conhecido no Brasil e tem bastante procura. Cada MWh de energia renovável gera um REC, e com ele, a empresa consegue compensar seu consumo nos seus inventários.
Créditos de carbono: Os projetos da Atlas podem ser certificados a partir de metodologias internacionais como a do Global Carbon Council (GCC) para que eles possam gerar créditos de carbono no mercado voluntário.
Como escolher a melhor opção?
A escolha entre essas opções depende das necessidades específicas de cada empresa.
Um PPA oferece estabilidade, enquanto a autoprodução é ideal para quem busca uma economia adicional com a redução de encargos, seja através da participação em projetos ou consórcio. O consórcio é vantajoso para clientes com diversos pontos de consumo, e não querem ter uma participação acionária no projeto. Produtos como os RECs e créditos de carbono são ideais para compensação de emissões.
É por isso que a Atlas trabalha junto com o cliente para descobrir o modelo que traz mais economia e segurança em relação aos custos de energia e com base nas necessidades operacionais e estratégicas da empresa.
“A equiparação funciona bem para aqueles clientes que têm consumo individual acima de 3 MW. Abaixo dos 3 MW, o arrendamento faz mais sentido porque, além da autoprodução, o cliente pode ter outros benefícios. Redes de varejo, por exemplo, podem ter redução dos custos com encargos, com distribuição e outras otimizações de custo. Ou seja, também é uma vantagem de otimização de despesas, além da redução de emissões e maior previsibilidade de custos”, explica Salgado.
Posso emitir créditos de carbono?
Sim. Além de ter um PPA de energia renovável, o cliente tem certificados de mercado que são usados para comprovar que está reduzindo emissões de Escopo 2 (consumo de energia) no seu inventário.
Os RECs podem ser usados nos inventários com metodologia do GHG Protocol, e podem ser adquiridos pelo restante da cadeia de valor.
No caso da Atlas, os RECs têm uma certificação adicional: são os RECs Brasil, que comprovam que os projetos que geram a eletricidade limpa estão atrelados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Já no caso do mercado voluntário de carbono, a Atlas certifica os projetos a partir de metodologias internacionais como a do Global Carbon Council (GCC) para que eles possam gerar créditos.
“Com esse crédito de carbono, a empresa consegue compensar suas emissões de todos os escopos 1, 2 e 3”, afirma Salgado.
O que devo observar na hora de escolher o fornecedor de energia?
Proteja-se dos riscos: seja de mercado, ou de crédito. Uma dica do Lucas Salgado é observar se o gerador tem os ativos físicos que vão entregar a energia contratada e quais são as garantias de fornecimento.
Conheça a sua contraparte: procure empresas que tenham um histórico no mercado de geração e capacidade financeira de atender os compromissos. Estude os balanços e pesquise a fundo quem é esse fornecedor e como ele consegue oferecer aquele preço.
Busque opiniões especializadas: diversos gestores independentes de energia trabalham muito próximo e a favor do cliente, e podem dar suporte ao processo de contratação.
Quero fazer um contrato de energia renovável. Qual é o primeiro passo?
Para iniciar esse processo, o primeiro passo é entrar em contato com especialistas, como a Atlas, que oferecem suporte desde a análise de viabilidade até a elaboração do contrato. Canais de comunicação como o site atlasrenewableenergy.com, e-mail comercial@atlasren.com e redes sociais estão disponíveis para facilitar esse contato.
E fica o convite do Lucas Salgado para um café. “As portas da Atlas estão abertas para receber e conversar com todo mundo interessado em participar da transição energética para um mundo mais sustentável”.
Em parceria com a Castleberry Media, temos o compromisso de cuidar do nosso planeta, portanto, este conteúdo é responsável com o meio ambiente. Compensamos isso x3 através da compra de Certificados de Carbono para o plantio de árvores para prevenir o desmatamento e compensar as emissões de CO₂.