A grande aposta da Atlas Renewable Energy no desenvolvimento das energias renováveis na Colômbia.

A Atlas Renewable Energy planeja desenvolver 1.000 MW de projetos solares em várias regiões da Colômbia durante os próximos cinco anos. Estes projetos contribuirão para a diversificação da matriz energética colombiana.

As energias renováveis não convencionais estão ganhando espaço em vários países da América Latina. De acordo com o relatório Latin American Successes in the Energy Transition da Zero Carbon Analytics: “O investimento em energias renováveis aumentou exponencialmente na região (América Latina) na última década, o que permitirá que o seu mercado eólico e solar duplique até 2027 em relação ao nível atual”.

Países como a Colômbia são um dos principais beneficiários. A vontade política para o desenvolvimento destes projetos por parte dos últimos governos, a necessidade de um mercado e de uma política pública com bons incentivos são algumas das razões pelas quais este país se posiciona como um local adequado para os investidores do setor.

Empresas locais e estrangeiras estão desenvolvendo projetos eólicos e solares ou fotovoltaicos em vários departamentos do país andino. Atualmente, estão instalados 500 megawatts de energia, aos quais se juntarão 1.240 megawatts que estão prestes a entrar em funcionamento.

No momento, a matriz energética colombiana está distribuida com 68% da produção de energia proveniente de grandes centrais hidroelétricas, 28% de centrais térmicas, que funcionam a carvão e combustíveis fósseis, e menos de 2% de energias renováveis não convencionais, como a eólica e a solar. Quando ocorrem fenômenos climatológicos como  El Niño, caracterizado por verões fortes, a quota de produção hidroelétrica desce para 35% e as centrais térmicas, cuja energia é mais cara, entram em pleno funcionamento.

Por isso, é importante diversificar a matriz energética para que cerca de 10 a 15% da geração seja proveniente de fontes não convencionais que possam dar maior sustentação e confiabilidade ao sistema energético do país.

A Atlas Renewable Energy é uma das empresas dedicadas a este compromisso energético. A empresa foi fundada em 2017 e hoje é a Produtora Independente de Energia (IPP) que mais cresce na América Latina em PPAs corporativos – estando presente no Brasil, Chile, Uruguai, México e mais recentemente Colômbia e Espanha.

Rubén Borja, Country Manager da Atlas para a Colômbia, falou sobre os projetos previstos pela empresa no país, inicialmente na área da energia solar, e os benefícios da aliança com a Isagen, um dos principais produtores e comercializadores de energia.

Uma aliança estratégica

A aliança com a Isagen permitirá à Atlas desenvolver o seu potencial no setor. O objetivo é construir projetos equivalentes a 1.000 megawatts nos próximos cinco anos na Colômbia. “Estamos trabalhando em projetos de grande escala, superiores a 100 megawatts, e identificando as regiões onde queremos estar”, diz Borja.

A empresa procura iniciar a sua atividade em departamentos da Costa Atlântica, bem como em Tolima, Valle del Cauca, Caldas e Risaralda que têm grande potencial devido à sua radiação solar. A empresa também busca boas vias de acesso, uma localização afastada de áreas protegidas ou de reserva e que não possa ser afetada por problemas de ordem pública.

As expectativas são muito positivas, tendo em conta a experiência da Atlas e da Isagen no setor da energia e das energias renováveis não convencionais. A Atlas tem mais de 5.600 MW de projetos solares e eólicos contratados no México, Chile, Brasil, Uruguai e Colômbia. Destes, 2.700 MW estão em funcionamento. A Isagen, por sua vez, tem 19 centrais hidroelétricas e uma capacidade de produção de 3.000 MW. Recentemente, aventurou-se nas energias renováveis não convencionais com o parque eólico Guajira I, de 20 MW. 

“Sobressaímos nos países onde estamos presentes devido à nossa criatividade e inovação, que nos permitiu crescer e expandir, mas também devido às nossas alianças com os mais importantes intervenientes no setor da energia e à procura de soluções de financiamento eficientes, que permitem que os nossos projetos sejam competitivos e forneçam a melhor energia ao utilizador final”, sublinha Borja.

Experiência na aquisição de licenças sociais e normas ESG

Outra área de especialidade da Atlas é o trabalho nas regiões e a aquisição de licença social. Para tal, a empresa tem uma vasta experiência no desenvolvimento de projetos sociais e ambientais, com enfoque na educação e empregabilidade, envolvendo a comunidade e uma equipe de especialistas na aplicação de critérios ESG.

Rubén Borja salienta que a empresa está trazendo os elevados padrões que a distinguiram internacionalmente e até excedem as normas e requisitos dos países onde operam. “Trazemos uma grande experiência, um padrão muito elevado que nos permitiu ser reconhecidos com mais de 18 prêmios pelas nossas iniciativas com as comunidades”, afirma.

Alguns dos programas implementados nos países da América Latina incluem a construção de salas de aula digitais, o fornecimento de computadores e tablets a crianças e jovens, o apoio a bibliotecas e hospitais públicos e programas que promovem a diversidade de gênero e o aumento da participação das mulheres em funções técnicas na construção de projetos.

Conclusões

A Colômbia tem uma grande aposta no desenvolvimento de fontes de energia renováveis não convencionais, como a eólica e a solar, para diversificar a sua matriz energética e não depender tanto da produção hídrica, que pode ser afetada por fenômenos climáticos como o El Niño, que geram grande estresse.

O objetivo é que, em poucos anos, o país passe de uma quota de menos de 2% de produção de energias renováveis não convencionais para mais de 10%. Para tal, é necessária a chegada de investidores nacionais e estrangeiros para desenvolver e explorar esses projetos.

A Atlas Renewable Energy é um desses investidores. A aliança com a Isagen permitiu-lhe tornar-se um interveniente ativo no setor na Colômbia e começar a desenvolver os primeiros projetos equivalentes a 1 GW de produção. A partir de agora, a empresa poderá operar de forma independente e expandir o seu alcance para novos locais, clientes e mercados no país.

Para Rubén Borja, Country Manager da Atlas Renewable Energy na Colômbia, as empresas resilientes, que entendem o mercado, que decidirem ficar e apostar no desenvolvimento de projetos renováveis não convencionais, contribuirão para o processo de transição energética para ultrapassar os obstáculos e fechar o fosso entre a oferta e a procura, de modo a fornecer um serviço energético mais fiável e eficiente a todos os utilizadores.

Pontos importantes:

  •  A Atlas Renewable Energy planeja desenvolver projetos solares de 1.000 megawatts de energia nos próximos cinco anos em aliança com a Isagen.
  • A empresa quer contribuir para a diversificação da matriz energética colombiana, para o processo de transição e para fechar a brecha entre a oferta e a demanda.
  • A participação das energias renováveis ​​não convencionais na matriz energética da Colômbia não excede 2%, mas com a chegada de investidores nacionais e estrangeiros espera-se que alcance 10% até 2028.

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