Contratos de fornecimento de energia renovável, conhecidos como Power Purchase Agreements (PPAs), apresentam-se como uma opção estratégica fundamental para empresas petrolíferas, possibilitando o alcance de metas ambientais com preços competitivos e estáveis.

A transição energética avança em escala global de forma sem precedentes. Segundo uma análise da BloombergNEF, os investimentos em energia limpa registraram um aumento expressivo de 17% em 2023, atingindo US$ 1,77 trilhão, dos quais mais de US$ 600 bilhões foram direcionados para fontes de energia renovável.

Esta transformação paradigmática é impulsionada por diversos atores, incluindo importantes forças econômicas globais como as empresas petrolíferas, que demonstram interesse não apenas em energia eólica e solar fotovoltaica, mas também em fontes emergentes como o hidrogênio.

Corporações globais como a Shell estabeleceram metas ambiciosas para redução das emissões líquidas de suas operações. A multinacional anunciou o objetivo de reduzir pela metade suas emissões de gases de efeito estufa até 2030, em comparação com os níveis de 2016, meta que já alcançou 60% de progresso. Para atingir este objetivo, a Shell planeja investir entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões em soluções energéticas de baixo carbono no período de 2023 até o final de 2025.

A Petrobras, em seu plano estratégico 2024-2028, também anunciou iniciativas substanciais para a incorporação de energia renovável. De seu orçamento de US$ 102 bilhões, aproximadamente 11% serão destinados a investimentos em projetos de baixo carbono, com ênfase particular no consumo de energia eólica e fotovoltaica.

De maneira análoga, outra importante empresa petrolífera sul-americana, a Ecopetrol, em 2021, comprometeu-se a atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050. Até 2030, planeja reduzir as emissões em 25%, em comparação com sua linha base de 2019. A empresa visa incorporar 1.000 MW de energia renovável não convencional até 2030.

“As empresas petrolíferas, em geral, estão implementando estrategicamente a transição energética em suas operações, impulsionadas pela necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa através da substituição de energia poluente por energia limpa”, observa Lina Beltrán, Diretora Comercial da Atlas Renewable Energy.

Ela explica que estas estratégias são criadas para “manter a competitividade no mercado global, fortalecer o capital reputacional e garantir a segurança no fornecimento de energia.”

 PPAs: O Caminho Estratégico para Descarbonização e Competitividade 

Os contratos de compra de energia renovável (PPA) são uma solução eficiente para que as empresas reduzam suas emissões de carbono. Com prazos estabelecidos e preços geralmente mais atrativos que os valores do mercado diário de energia, as empresas geradoras firmam acordos com companhias consumidoras.

Conforme relatório da Bloomberg, a adoção de contratos PPA cresceu a uma taxa média de 33% entre 2015 e 2023, representando centenas de bilhões de dólares em investimentos na transição energética. No último ano, os acordos de energia solar e eólica atingiram níveis recordes de 46 GW, um aumento de 12% sobre o recorde anterior de 41 GW em 2022.

O relatório atribui este crescimento ao fortalecimento das condições econômicas em regiões-chave, além do aumento do crescente compromisso das empresas com o consumo de energia limpa. As Américas tiveram um papel central, com aproximadamente 45% (20,9 GW) dos PPAs corporativos assinados, seguidas pela Europa com 33% (15,4 GW).

Beltrán explica que as empresas petrolíferas demonstram interesse crescente neste mecanismo de contratação. A Diretora Comercial da Atlas Renewable Energy destaca dois modelos complementares. O primeiro é o PPA de autoconsumo para energia renovável, um contrato onde uma empresa instala uma fonte de energia, como painéis solares, em suas instalações para gerar sua própria energia, diretamente conectada à sua rede interna.

“Este modelo é muito atraente para as petrolíferas porque oferece benefícios em termos de preço da energia, que é competitivo em comparação à energia da rede, já que há uma economia de transporte e distribuição,” analisa Beltrán.

Entretanto, ela aponta uma limitação: “Muitas vezes, uma empresa consumidora de energia não possui espaço suficiente próximo às operações para instalar uma capacidade que atenda toda a sua demanda.”

Nesses casos, Beltrán menciona o segundo modelo de PPA, que envolve o consumo de energia da rede elétrica, proveniente virtualmente de uma instalação de energia renovável que não está próxima da empresa consumidora.

“Essa é a forma de incorporar renováveis nas operações das petrolíferas. Esses contratos são normalmente de longo prazo, o que também permite às empresas garantir estabilidade de preço e previsibilidade de custos de energia no futuro,” destaca a executiva.

Atlas, um parceiro de destaque


É importante destacar que um PPA não é um contrato padronizado, mas sim um acordo personalizado, que responde às necessidades energéticas das empresas consumidoras. Ele pode variar em volume de energia contratada, prazo e tipo de moeda, que pode ser local ou em dólares americanos.

Nesse sentido, Beltrán ressalta a experiência e a capacidade técnica e financeira da Atlas Renewable Energy na promoção de PPAs, com 28 projetos de energia renovável que somam mais de 8,4 GW, tornando-a um dos maiores portfólios de energia solar da América Latina.

“Além de nossa experiência no desenvolvimento, financiamento, construção e operação de projetos de energia renovável, nos destacamos por trazer inovação em nossas ofertas e versatilidade nas soluções personalizadas para cada um de nossos clientes. Nesse sentido, podemos gerar valor para as petrolíferas através da gestão de risco para o desenvolvimento, construção e operação de seus projetos de energia renovável. Temos um amplo portfólio de projetos em desenvolvimento, que pode ser uma oportunidade para as petrolíferas iniciarem ou expandirem sua incursão neste setor. Também contamos com fortes capacidades de financiamento,” enfatiza Beltrán.

No caso da Colômbia, a executiva menciona que a Atlas Renewable Energy possui um extenso portfólio de projetos solares que somam cerca de 2 GW. “Isso representa uma oportunidade para que as petrolíferas explorem o portfólio e identifiquem quais desses projetos são mais competitivos para elas”, afirma Beltrán.

Conclusão
Empresas de diversos setores estão incorporando cada vez mais as energias renováveis para descarbonizar seus processos produtivos, e as petrolíferas não estão alheias a esse cenário. Um número crescente de empresas do setor estabelece metas de incorporação de energias renováveis em seus consumos.

Nessa linha, os contratos de compra de energia renovável (PPA) tornam-se uma opção ideal, não apenas por se tratar de energia limpa, mas também por seus preços competitivos em comparação com os valores do mercado diário de energia, além de serem acordos de longo prazo, que evitam a exposição às volatilidades do mercado.

Com sua vasta experiência no setor de energias renováveis, a Atlas Renewable Energy oferece diversas opções para que as petrolíferas possam concretizar seus planos de descarbonização.

Este artigo foi criado em parceria com a Castleberry Media. Na Castleberry Media, estamos dedicados à sustentabilidade ambiental. Ao comprar certificados de carbono para o plantio de árvores, combatemos ativamente o desmatamento e compensamos nossas emissões de CO₂ três vezes mais.

A expansão dos data centers para atender à demanda global da Digitalização e Inteligência Artificial está entre os novos impulsionadores do consumo de energia e precisa de soluções renováveis para mitigar seus impactos.

Responsável por cerca de 1,3% do consumo global de eletricidade em 2022, os data centers estão em plena expansão para atender à demanda por dados da economia digital e impulsionando os contratos de longo prazo de energia renovável (PPA, em inglês).

Dados da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês) estimam que o consumo de eletricidade dos data centers (excluindo criptomoedas) já supera o de veículos elétricos, podendo representar entre 1,5-3% da demanda até 2026 – isso se aproxima dos 4% dedicados à produção primária de alumínio, um processo muito intensivo em eletricidade.

Toda essa necessidade cria novos desafios às redes elétricas de todo o mundo e aos planos de mitigação dos gases de efeito estufa.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, só o uso de inteligência artificial, que ​atualmente representa apenas uma fração do consumo de energia do setor de tecnologia, é estimado em cerca de 2-3% do total de emissões globais. 

É justamente em meio a esses desafios que governos têm imposto regulações e empresas de tecnologia têm buscado alternativas a fim de garantir que a energia usada pelos data centers cause o mínimo impacto possível ao clima do planeta.

Ela precisa ser limpa, competitiva e segura, critérios que são a base dos PPAs.

Ainda de acordo com a IEA, provedores de data centers estão trabalhando para atender suas necessidades de energia com eletricidade livre de carbono, combinando diferentes tecnologias como eólica, solar e armazenamento em baterias, o que tem feito com que o setor impulsione os PPAs.

É o que mostra também um relatório da BloombergNEF (BNEF), publicado no início de 2024. Globalmente, as corporações anunciaram publicamente um recorde de 46 gigawatts (GW) em contratos de energia solar e eólica em 2023, cerca de 12% a mais do que o recorde anterior de 41 GW em 2022. 

Segundo a BNEF, a melhora da economia em regiões importantes como a Europa, juntamente com as metas iminentes de energia limpa das empresas, foram os principais impulsionadores desse crescimento, com destaque para as big techs.

Pelo quarto ano consecutivo, a Amazon foi a maior compradora corporativa de energia limpa do mundo entre um grupo de mais de 200 empresas rastreadas pela BNEF. Em 2023, a companhia anunciou 8,8 GW de PPAs em 16 países e alcançou um portfólio de energia limpa de 33,6 GW – maior que a capacidade instalada do Chile.

Big techs impulsionam PPAs em 2024

Em maio de 2024, a Microsoft firmou o maior PPA renovável da história, para construir 10,5 GW de capacidade de energia solar e eólica nos Estados Unidos e na Europa. 

Na Nova Zelândia, a empresa de telecomunicações Spark assinou um PPA de 10 anos para 63 MW de nova energia solar que começará a fornecer eletricidade em janeiro de 2025.  

Enquanto na Irlanda, a AWS adquiriu 105 MW de um parque eólico perto de Dublin, além de se comprometer com um investimento adicional de 800 MW de novos projetos renováveis em todo o país. 

Brasil na rota dos data centers

Restrições regulatórias nos mercados da Europa e Estados Unidos estão tornando a América Latina em um destino atraente para os data centers. A região combina abundância de recursos renováveis e grandes áreas para instalação dos empreendimentos.

No Brasil, as instalações vêm crescendo a uma taxa média de 20,8% ao ano entre 2013 e 2023, segundo o Brazil Data Center Report produzido pela consultoria imobiliária JLL. O país lidera o setor na América Latina (AL), concentrando cerca de 40% dos novos investimentos na área. 

São 135 instalações do tipo no país, a maioria no estado de São Paulo. Já o México, segundo maior mercado da AL, conta com 50 centros, seguido pelo Chile, com 49.

Recentemente, o governo brasileiro anunciou um estudo para mapear a demanda e possíveis soluções para atender essa expansão. A expectativa é que a evolução da carga prevista para os data centers chegue a 2,5 GW até 2037, considerando apenas novos projetos nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. 

Em agosto, a Atlas Renewable Energy promoveu o evento “O Futuro dos Data Centers na Transição Energética”, onde especialistas debateram a importância da energia limpa para data centers e ressaltaram o papel das renováveis no fornecimento de energia e na transição energética das empresas. 

“É uma discussão para a qual o setor e o país precisam olhar com atenção. A transição energética dos data centers é essencial e um catalisador do crescimento dessa indústria, além de tornar o Brasil em um dos potenciais líderes globais nesse segmento. Hoje, começamos a traçar alguns possíveis horizontes para que essa transformação se torne uma realidade no setor. Tivemos uma excelente oportunidade de mostrar o caminho que temos a percorrer nesse evento. A Atlas está trabalhando para ser líder na oferta de energia renovável aos data centers, com soluções customizadas e de longo prazo”, afirmou Lucas Salgado, Diretor Global de Estratégia e Planejamento Comercial da Atlas Renewable Energy. “Temos a certeza de que somos o parceiro ideal para a indústria de data centers, ajudando-os a alcançar metas de sustentabilidade e competitividade. O Brasil oferece vantagens competitivas significativas, como uma matriz energética diversificada e renovável, além de incentivos regulatórios que favorecem a inovação e a expansão do setor”, finaliza. 

O evento contou com a participação de Camila Ramos, CEO e Fundadora da CELA, Felipe Hildebrand, sócio da Prática de Comunicação, Mídia e Tecnologia da Oliver Wyman, Lucas Salgado, Diretor Global de Estratégia e Planejamento Comercial da Atlas Renewable Energy e Rogerio Piovesan, Diretor de Engenharia e Construção de Data Center da V.tal. O mediador foi Christian Omar, representante da DatacenterDynamics.

Parcerias para energia limpa

Em um mundo cada vez mais digital, é inevitável que os centros de processamento e armazenamento de dados siga em expansão e, com eles, o consumo de energia. Mas é possível mitigar uma parte dos impactos nas emissões de gases de efeito estufa, ao garantir que esta energia seja limpa.

Assim como em todos os outros setores econômicos, o futuro dos data centers passa pela transição energética, e ela precisa ser justa, acessível e segura – e isso requer parcerias. 

Ao firmar um PPA com a Atlas Renewable Energy, empresas de tecnologia garantem muito mais do que energia renovável e descarbonizada. Oferecemos soluções personalizadas que dão previsibilidade de custos e garantia de suprimento, além de cumprir uma série de requisitos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. 

Acreditamos que o foco em soluções inovadoras, que integrem a expansão tecnológica com a sustentabilidade, é o futuro e estamos prontos para fazer parte de uma economia digital mais verde e resiliente.

Este artigo foi criado em parceria com a Castleberry Media. Na Castleberry Media, estamos dedicados à sustentabilidade ambiental. Ao comprar certificados de carbono para o plantio de árvores, combatemos ativamente o desmatamento e compensamos nossas emissões de CO₂ três vezes mais.

Apenas 1% do investimento global em energia limpa é proveniente da indústria de óleo e gás. Com PPAs renováveis, o O&G pode ser muito mais relevante na transição. A América Latina está cheia de oportunidades.

De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), os produtores de petróleo e gás respondem por apenas 1% do investimento total em energia limpa globalmente e mais de 60% desses recursos vem de apenas quatro empresas, de milhares de produtores ao redor do mundo hoje. 

Isso mostra que, apesar de estar no centro das discussões climáticas, a indústria de petróleo e gás como um todo ainda é uma força marginal na transição energética global.

Para acelerar a adoção de energia renovável em suas operações, essa indústria precisará diversificar seu portfólio, algo que começa a ocorrer entre as grandes empresas do setor. Nos últimos anos, observamos um movimento de algumas petroleiras no sentido de se tornarem “empresas de energia”, combinando suas expertises em gestão de projetos e operações.

De acordo com a McKinsey, essas companhias deverão explorar alianças estratégicas a fim de maximizar a eficiência e facilitar essa transição energética, de forma a se posicionarem para atender às novas demandas por produtos descarbonizados.

Este é um cenário desafiador, mas repleto de oportunidades, explica Fábio Bortoluzo, country manager para o Brasil da Atlas Renewable Energy.

“O grande desafio para as empresas petroleiras é realizar essa transição energética de uma maneira econômica, mas que também colabore com a mitigação da mudança climática”, resume Bortoluzo.

“Há uma pressão crescente de toda a sociedade para reduzir o uso de combustíveis fósseis e migrar para novos combustíveis que impactam menos o clima. Ao mesmo tempo, uma parte significativa da economia mundial depende desses combustíveis fósseis, seja para transporte, consumo de energia ou processos industriais. Então, a preocupação da transição energética também é uma preocupação econômica”, destaca.”

Isso se torna ainda mais relevante entre países emergentes, que historicamente contribuíram menos para as emissões de gases de efeito estufa (GEE), e agora precisam encontrar um equilíbrio entre continuar crescendo economicamente, garantir o acesso da população aos bens de consumo e evitar que os altos custos da descarbonização se convertam em inflação.

A América Latina, com destaque para o Brasil, está em uma posição privilegiada para oferecer soluções ao setor de óleo e gás que possam mitigar o impacto climático de forma econômica.

O executivo da Atlas Renewable Energy destaca como exemplos a capacidade eólica e solar da região.

“Por exemplo, o Brasil, que já tem a sua matriz elétrica quase 90% renovável, tem experimentado um crescimento significativo nas áreas de solar e eólica. No Chile, que é uma potência solar, também há um potencial eólico no sul do país. Colômbia, México, América Central, toda a América Latina, em geral, possuem bons recursos renováveis”, afirma.

“Mas não basta ter bons recursos, é preciso ter bons projetos, algo que é um diferencial da parceria com a Atlas Renewable Energy”, afirma Bortoluzo.

“Temos uma equipe de desenvolvimento altamente qualificada, com extensa experiência em todos esses territórios, além do conhecimento necessário para garantir um bom fornecimento. Não basta ter uma boa geração e um bom projeto; é preciso garantir que essa energia chegue com qualidade nos centros de consumo”. 

Além disso, a equipe da Atlas Renewable Energy trabalha para customizar os contratos de fornecimento de energia com as necessidades do cliente – desde o perfil de consumo até a região abrangida, passando por questões contábeis e financeiras.

“Oferecemos tudo que um cliente precisa para ter a melhor solução para o seu caso, seu perfil de consumo, balanço e realidade”, garante Bortoluzo.

Novas demandas, novas formas de contratar energia

A IEA aponta que, embora não exista um plano único de mudança, há um elemento essencial que deve estar presente em todas as estratégias de transição das petroleiras: a redução das emissões das próprias operações (escopo 1 e 2). A agência calcula que a produção, o transporte e o processamento de petróleo e gás são responsáveis por quase 15% das emissões globais de GEE relacionadas à energia – o equivalente às emissões de GEE do setor de energia dos Estados Unidos.  

Para se alinhar ao objetivo global de limitar o aquecimento do planeta a 1,5 °C até 2100, essas emissões precisam ser reduzidas em mais de 60% até 2030 em relação aos níveis atuais, e a intensidade das emissões das operações globais de petróleo e gás deve se aproximar de zero até o início da década de 2040, de acordo com a IEA. 

Esse esforço exigirá uma série de investimentos em eficiência, capacidade renovável, eletrificação de plataformas e novos produtos.

A Atlas Renewable Energy tem acompanhado atentamente esses desenvolvimentos, com o objetivo de colaborar com as iniciativas do setor.

“As empresas podem substituir algum insumos, como o próprio petróleo e gás, por energia elétrica, ou otimizar o consumo atual de energia elétrica. Há também um desafio e uma oportunidade de eletrificar a sua cadeia. Além disso, podemos ajudar as petroleiras que estão ingressando no mundo de combustíveis renováveis a acelerar esse processo de viabilidade econômica financeira”, afirma Fábio Bortoluzo.

PPAs renováveis

Os contratos de longo prazo de compra de energia (PPAs – Power Purchase Agreement) são uma alternativa para promover a substituição de insumos fósseis por renováveis com competitividade, uma vez que os preços são pré-negociados, garantindo também previsibilidade para as empresas de óleo e gás.

No Brasil, as petroleiras têm à disposição algumas opções da modalidades de PPA.

No PPA clássico, por exemplo, o cliente compra a energia de acordo com um determinado, enquanto a Atlas Renewable Energy é responsável por gerar, injetar na rede e gerenciar os contratos auxiliares de energia para cobrir o perfil de consumo do cliente. 

Há também um crescente interesse pela autoprodução, onde o cliente é sócio do parque fotovoltaico. Como co-investidor, ele tem participação parcial nos riscos do projeto, mas, ao final, ele deixa de pagar certos encargos do sistema elétrico previstos na regulação brasileira, o que confere competitividade aos grandes consumidores.

Uma terceira possibilidade é o arranjo de energia proprietária: o cliente adquire o parque ao final da construção e compra a energia no custo. Nesta modalidade, a Atlas Renewable Energy gerencia todo o desenvolvimento do projeto.

“Esta última opção, como é capital intensivo, pode ser mais interessante para petroleiras, pois elas são gestoras de grande capital e possuem know-how em transações de compra de ativos. No entanto, elas se beneficiariam de um parceiro que sabe gerenciar tanto o ativo fisicamente quanto o seu portfólio de energia, mitigando riscos que não são parte do dia a dia de uma petroleira”, explica Bortoluzo.

Um horizonte de oportunidades

Eletrificação, eficiência, bateria, hidrogênio, novos combustíveis são alguns, entre muitos exemplos, de caminhos a serem seguidos e que, juntos, fornecem um pacote de oportunidades para petroleiras no Brasil e na América Latina responderem à pressão global por redução de emissões.

A grande questão é a velocidade com que esses grupos se moverão para entrar no mercado de energia limpa.

Para o country manager da Atlas Renewable Energy no Brasil, a chave para o sucesso está na colaboração e na busca por parceiros realmente engajados e comprometidos com a qualidade dos projetos.

“É preciso especialização. O parceiro de energia renovável tem que estar cada vez mais aperfeiçoando a sua capacidade técnica de desenvolver projetos bons, construí-los e operá-los, assim como a gestão de portfólio e elaboração de produtos. Isso permitirá ao parceiro petrolífero focar na sua Inteligência de engenharia para melhorar os seus processos de descarbonizar e desenvolver novos combustíveis. Esse é o futuro dessa parceria”, conclui. 

Este artigo foi criado em parceria com a Castleberry Media. Na Castleberry Media, estamos dedicados à sustentabilidade ambiental. Ao comprar certificados de carbono para o plantio de árvores, combatemos ativamente o desmatamento e compensamos nossas emissões de CO₂ três vezes mais.

Empresas visionárias adotam energias renováveis e PPAs para garantir custos estáveis e competitivos, garantindo vantagem sustentável em um mercado global volátil e incerto.

Organizações que operam em países com forte dependência de energia hidrelétrica, por exemplo, enfrentam desafios substanciais durante períodos de estiagem. Um caso emblemático ocorreu em setembro de 2021 no Brasil, quando o país enfrentou o maior déficit pluviométrico das últimas nove décadas, resultando em um aumento de 52% nos custos de eletricidade. Mais recentemente, em abril de 2024, a Colômbia experimentou os efeitos do fenômeno El Niño, que elevou o preço médio da bolsa de energia para 988,59 pesos por kWh – quase quadruplicando o valor de 2023, que era de 231,53 pesos por kWh.

Em contraste com esses eventos climáticos localizados, as tensões geopolíticas geram repercussões globais. O conflito militar no Leste Europeu, iniciado no começo de 2022, precipitou gargalos na cadeia de suprimentos, atrasos logísticos e pressões inflacionárias. O papel da Rússia como fornecedora-chave de petróleo, gás e metais, aliado à sua importância, juntamente com a Ucrânia, na produção de trigo e milho, exacerbou essas questões. Consequentemente, os preços do petróleo ultrapassaram a barreira dos USD 100 por barril, impactando substancialmente os custos de eletricidade em toda a Europa e inflacionando as despesas operacionais das empresas.

Desde o início deste ano, a intensificação das tensões no Oriente Médio tem catalisado uma tendência de alta nos preços do petróleo. Em 7 de agosto de 2024, os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) registraram uma alta de 3,1%, atingindo USD 75.47 por barril, enquanto o Brent avançou 0,6%, alcançando USD 78.53 USD por barril. Uma análise do Banco Mundial postula que, caso os conflitos regionais se intensifiquem, os preços poderiam potencialmente dobrar, atingindo entre USD 140 e USD 157 por barril, uma vez que o fornecimento global de petróleo poderia ser reduzido em 6 a 8 milhões de barris diários.

Este cenário tem causado apreensão entre as corporações quanto a potenciais aumentos de preços e seus impactos nos custos operacionais. Contudo, as empresas podem adotar uma estratégia que muitas abraçaram em 2022: a execução de Acordos de Compra de Energia Renovável (PPAs) de longo prazo.

Um relatório da BloombergNEF revelou que 2022 testemunhou um aumento de 18% nas assinaturas de contratos globais em comparação ao ano anterior, estabelecendo um recorde de 36,7 GW. Deste total, 24,1 GW foram acordados nas Américas, com crescimento observado tanto nos Estados Unidos quanto na América Latina.

Os PPAs oferecem aos compradores numerosas vantagens, incluindo tarifas fixas de longo prazo para volumes de energia limpa, maior previsibilidade de custos e controle aprimorado sobre os padrões de consumo. Assim, os PPAs emergem como uma solução para as flutuações de preços nos mercados de energia.

Além disso, os preços dos contratos PPA podem ser mais competitivos do que os preços médios diários do mercado de eletricidade. Por exemplo, a consultoria Pexapark indicou que em julho de 2024, os preços dos contratos PPA na Europa foram, em média, de 50,1 euros por MWh, enquanto o preço médio da bolsa de energia da Espanha, segundo o operador OMIE, foi de 57,1 euros por MWh no mesmo período.

 Modernização do Consumo e Adaptação aos Compromissos Ambientais

Adicionalmente, as empresas estão focadas em modernizar seu consumo energético através da eletrificação de processos operacionais, substituindo infraestruturas movidas a combustíveis fósseis por alternativas elétricas que podem ser alimentadas por contratos PPA. Isso permite uma gestão mais eficiente da demanda, reduzindo e estabilizando custos.

A eletrificação das operações facilita a redução de despesas, incluindo custos de manutenção, já que os equipamentos elétricos tendem a ser mais eficientes que as alternativas convencionais, conforme indicado em um relatório da PwC. Por exemplo, bombas de calor elétricas são de três a cinco vezes mais eficientes que caldeiras a gás natural, e veículos totalmente elétricos são 4,4 vezes mais eficientes que seus equivalentes movidos a gasolina.

Ademais, o aumento no consumo de energias renováveis através da eletrificação permite a redução das emissões de CO2, contribuindo para a diminuição dos custos operacionais das empresas que operam em países latino-americanos. Muitas dessas nações já implementaram impostos sobre o carbono como parte de seus esforços para mitigar as mudanças climáticas. O Chile, por exemplo, introduziu um imposto sobre o carbono em 2017, inicialmente fixado em USD 5 por tonelada métrica de CO2. Na Colômbia, desde 2016, aplica-se um imposto de aproximadamente USD 5 por tonelada métrica de CO2 sobre emissões de combustíveis fósseis, embora as empresas possam evitar o pagamento adquirindo compensações de carbono de projetos nacionais. O México implementou um imposto sobre o carbono em 2013, com uma cobrança sobre emissões de CO2 que excedem um limite, com um teto de 3% sobre o valor do recurso. Além disso, o país está desenvolvendo um Sistema de Comércio de Emissões (ETS) que entrou em fase piloto em 2019.

Por outro lado, o Brasil mantém um mercado voluntário para transações de créditos de carbono, onde esses créditos são negociados por empresas com metas corporativas voluntárias de redução de emissões, enquanto a Argentina está implementando um esquema similar.

Assim, a utilização de energias renováveis beneficia as empresas em múltiplas frentes: aprimorando o posicionamento reputacional, reduzindo e estabilizando custos energéticos, e minimizando passivos tributários.

É imperativo enfatizar que a redução das emissões de CO2 é de suma importância global, dado que a aceleração das mudanças climáticas está progredindo a um ritmo sem precedentes. Especialistas advertem que o aquecimento já está perigosamente próximo de atingir o aumento de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais – o limiar estabelecido no Acordo de Paris.

Consequentemente, a maioria dos estados da América Latina e do Caribe assumiu o compromisso na última cúpula climática (COP 28) de reduzir as emissões entre 24% e 29% até 2030, dependendo do país. Um relatório concluiu que a maioria precisará eliminar gradualmente os combustíveis fósseis na próxima década a fim de conseguir cumprir as metas ambientais.

Outro ponto levantado na COP 28 foi a adoção de uma abordagem holística no combate às mudanças climáticas, envolvendo ativamente as empresas no processo de descarbonização por meio de práticas sustentáveis e políticas ambientais, sociais e de governança (ESG).

Neste contexto, uma das opções mais eficazes é a adoção de fontes de energia renovável por meio de contratos PPA, que oferecem uma vantagem competitiva não apenas em termos de reputação, mas também para estabilizar custos e reduzir despesas relacionadas a atividades de conformidade e mercados voluntários de carbono.

Utilização de Baterias como Fonte de Eficiência e Estabilidade

Além de proporcionar economias significativas e previsibilidade nos custos, os PPAs também oferecem outro benefício crucial: a estabilidade no fornecimento de energia. Isso é viabilizado pelos Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (Battery Energy Storage Systems – BESS), que estão sendo integrados às usinas de energia renovável existentes, híbridas ou isoladas, que interagem com a rede elétrica.

Este tipo de investimento é essencial para gerenciar a variabilidade da geração renovável e garantir um fornecimento contínuo e confiável de energia aos clientes.

Como exemplo ilustrativo, a Atlas Renewables Energy fornecerá energia limpa e constante (24/7) à mineradora estatal Codelco e à distribuidora de combustíveis Copec por meio de seu projeto BESS do Deserto, com capacidade de 200 MW/880 MWh.

Os sistemas BESS representam uma solução crucial para enfrentar desafios relacionados à otimização do consumo e à redução de desperdícios. Essas tecnologias permitem armazenar o excesso de energia produzido durante períodos de baixa demanda e liberá-lo durante os momentos de pico, reduzindo a volatilidade dos custos e aumentando a confiabilidade da rede elétrica.

A flexibilidade oferecida pelos sistemas BESS os tornará um componente essencial em aplicações como a redução de picos de demanda, otimização do autoconsumo e fornecimento de energia de reserva em caso de interrupções.

A implementação de sistemas de armazenamento de baterias é fundamental para garantir um fornecimento de energia flexível e resiliente, constituindo um elemento crucial para o desenvolvimento de projetos de energia renovável que atendam de forma consistente às necessidades energéticas globais.

Conclusão

A volatilidade dos preços de energia, causada por fatores externos como catástrofes naturais ou conflitos geopolíticos, tem um impacto significativo nos custos operacionais das empresas. Portanto, é imperativo que as corporações adotem contratos de fornecimento de energia renovável (PPA) para estabilizar seus custos a valores competitivos no longo prazo.

Esta estratégia permite que as empresas se protejam contra aumentos substanciais nos preços da energia, além de incentivar a eletrificação de parte de seu consumo, substituindo infraestruturas movidas a combustíveis fósseis para gerenciar melhor a demanda e reduzir ainda mais as emissões de CO2. Esta contribuição é de suma importância não apenas para a reputação corporativa, uma vez que o combate às mudanças climáticas se tornou uma preocupação generalizada, mas também como uma estratégia para reduzir a carga tributária, como no caso dos impostos sobre o carbono, já implementados por Chile, Colômbia e outras nações da região.

Este artigo foi criado em parceria com a Castleberry Media. Na Castleberry Media, estamos dedicados à sustentabilidade ambiental. Ao comprar Certificados de Carbono para o plantio de árvores, combatemos ativamente o desmatamento e compensamos nossas emissões de CO₂ três vezes mais.

Ilustração de engenheiros avaliando aerogeradores

A transição para energia renovável é uma das estratégias adotadas pela indústria na busca por eficiência energética, redução de custos e sustentabilidade. As chamadas fontes limpas não degradam o meio ambiente e oferecem um excelente custo-benefício a médio e longo prazo. Vamos conhecer mais vantagens das fontes de energia renováveis para a indústria?

Panorama atual do consumo energético na indústria 

A indústria é o segmento que mais consome energia elétrica no Brasil. De todo o recurso gerado, cerca de 40% é destinado à atividade industrial, segundo dados do Portal da Indústria.

De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética, 61,9% da energia produzida é oriunda das usinas hidrelétricas que, embora sejam fontes renováveis, causam grandes impactos ambientais. Cerca de 52,6% vem de fontes não renováveis, como o petróleo e o carvão mineral. 

Esses e outros combustíveis fósseis são responsáveis pela produção de diversos poluentes, incluindo os gases causadores do efeito estufa.

A substituição das fontes não renováveis pelas fontes renováveis é uma maneira segura e eficiente de manter a produção industrial estável e lucrativa.

Leia também: Como a energia renovável está transformando a economia brasileira?

O uso de energia renovável na indústria

As empresas estão modificando o seu consumo energético e investindo nas chamadas fontes limpas. Essa mudança foi estimulada pelo custo-benefício vantajoso e pelos incentivos do poder público. 

Confira as principais fontes de energia renováveis utilizadas na indústria:

Energia solar 

A energia solar é gerada por meio da luz e do calor do sol, que são captados por placas instaladas em espaço aberto. Esse tipo de energia pode ser usado em ambientes domésticos ou profissionais, para funcionamento de máquinas, equipamentos e instalações elétricas.

É uma tecnologia em expansão, com excelente custo-benefício. Atualmente, já é possível armazenar energia solar para suprir os períodos de baixa demanda. Para o futuro, a tendência é que a capacidade de armazenamento seja ampliada.

Energia eólica

Esse método utiliza geradores para transformar a força do vento em energia. É uma fonte alternativa muito utilizada pelo segmento industrial e também em ambientes remotos, sem acesso à eletricidade convencional.

As principais vantagens da energia eólica são o custo-benefício, a conversão eficiente, o pouco espaço físico ocupado pelos moinhos e a fácil adaptação em locais de difícil acesso.

Trata-se de uma fonte com grande capacidade de produção e que tem recebido diversos investimentos públicos, o que tem fortalecido a sua expansão.

Biomassa 

A biomassa é a matéria orgânica usada para gerar energia e outros produtos sustentáveis, como biocombustível e biogás. 

Essa matéria orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, como o bagaço da cana-de-açúcar, as algas, o esterco de animais e os resíduos agrícolas.

Além de produzir energia, a biomassa reduz a produção de lixo e de gases poluentes.

A elevada produção agrícola e industrial aliada às buscas por fontes renováveis de energia servem de estímulo para a expansão da biomassa para uso tanto na indústria quanto na agricultura.

Hidrogênio verde 

O hidrogênio verde é obtido por meio da separação de moléculas de oxigênio e de hidrogênio presentes na água, através de um processo chamado eletrólise, realizado com energia solar ou eólica.

O H2V é um combustível leve, abundante na natureza, fácil de transportar e com diferentes aplicações, sendo usado em meios de transporte, armazenamento de energia e produção de água potável.

Apesar disso, o hidrogênio verde ainda não está disponível para toda a indústria. As pesquisas sobre essa fonte de energia ainda estão em desenvolvimento e a perspectiva é que novas soluções sejam criadas para tornar esse combustível mais acessível.

Vantagens da energia renovável na indústria

Veja quais são as principais vantagens de utilizar energia renovável no setor industrial:

Sustentabilidade ambiental 

As fontes renováveis não produzem resíduos e nem gases poluentes. Por isso, contribuem para a descarbonização.

A descarbonização é a redução da emissão de gases, em especial, o dióxido de carbono, causador do efeito estufa.

Além disso, a extração das fontes renováveis causa poucos danos ao meio ambiente, diferente do que acontece na produção e manipulação das fontes não renováveis.

Economia de custos 

As energias renováveis são inesgotáveis, ao contrário dos combustíveis fósseis, cuja disponibilidade diminui à medida que se tornam mais escassos, elevando assim seus custos e dificultando o acesso.

A ampliação da produção de energia renovável aumenta a eficiência energética e reduz os gastos relacionados ao consumo de energia.

Independência energética

A partir do Mercado Livre de Energia (MLE), é possível negociar com fornecedores, pagar apenas pelo que consome e escolher dentre as opções disponíveis no mercado.

Além disso, o fornecimento de energia renovável é estável e seguro, pois não há risco de esgotamento, sem contar na possibilidade de armazenamento energético para suprir os períodos de baixa produção.

Leia também: O cenário da transição energética no Brasil

Como a indústria está substituindo as fontes de energia?

De acordo com os dados da matriz energética divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética, as fontes renováveis estão crescendo no Brasil, sendo responsáveis por quase metade de todo o consumo.

A energia solar, a energia eólica e a biomassa são as modalidades mais adotadas, uma vez que possuem maior disponibilidade para aquisição por parte das empresas interessadas.

Atualmente, a indústria tem investido no Mercado Livre de Energia, um espaço em que compradores e fornecedores podem negociar abertamente as melhores condições de comercialização de energia, de forma vantajosa para ambas as partes.

Com o MLE, as empresas deixam de ser dependentes dos combustíveis fósseis e podem adquirir energia de fontes renováveis na quantidade desejada e com condições discutidas diretamente com o fornecedor.

O futuro da energia renovável na indústria 

Com os investimentos realizados pelo governo federal, a adesão da indústria e as exigências do mercado, a tendência é que as fontes renováveis alcancem um patamar ainda mais alto na produção e no consumo de energia.

De acordo com o Portal da Indústria, estima-se que a matriz energética do Brasil seja formada por 84% de fontes limpas em até 10 anos.

Esse crescimento também está relacionado à implantação das novas tecnologias digitais, que estimulam a eficiência energética, aos recursos de automação e ao fortalecimento de fontes sustentáveis mais recentes, como o hidrogênio verde e a biomassa.

A Atlas Renewable Energy leva sustentabilidade e eficiência energética para a sua empresa

A energia renovável está desenhando o futuro do Brasil e do mundo, mas já produz diversas vantagens e a sua empresa não pode ficar de fora dessa evolução. A Atlas fornece diversas soluções energéticas para que a sua empresa consiga equilibrar produtividade, eficiência e sustentabilidade em suas operações.

Conheça as soluções que a Atlas pode oferecer para a transição energética do seu negócio.

Vista aérea de placas fotovoltaicas instaladas em um campo

De acordo com dados do Portal da Indústria, 40% de toda a energia produzida no Brasil vai para o setor industrial. O alto gasto energético das empresas também implica em grandes custos. Diante desse cenário, a economia na conta de energia torna-se um objetivo indispensável para equilibrar os gastos e garantir a competitividade no mercado.

Conheça as melhores estratégias para reduzir os custos com energia na indústria.

7 estratégias para economizar na conta de energia para a indústria

É possível otimizar o consumo de energia e reduzir os custos com a implantação de algumas estratégias de gestão. Confira a seguir:

1. Energias renováveis

Atualmente, as energias renováveis são a alternativa mais indicada para as empresas que precisam adotar um modelo de consumo de energia mais consciente e sustentável a médio e longo prazo.

Diferente das fontes de energia não renováveis, como o petróleo e o carvão mineral, que causam diversos prejuízos ao meio ambiente, as fontes renováveis não emitem gases poluentes. Por isso, são chamadas de energias limpas. É o caso da energia solar e da energia eólica, por exemplo.

O processo de substituição dos combustíveis fósseis por fontes alternativas  de energia é chamado de transição energética. Essa mudança de comportamento das empresas é estimulada pelo governo, que quer tornar o Brasil uma referência em desenvolvimento sustentável.

O Brasil oferece diversos incentivos fiscais e outros benefícios para estimular as empresas a melhorarem o seu consumo energético. Uma dessas estratégias é a participação no Mercado Livre de Energia.

Trata-se de um ambiente em que as empresas podem negociar diretamente com os fornecedores todas as condições relacionadas à compra de energia, de forma independente, autônoma e personalizada, de acordo com as suas necessidades.

A Atlas Renewable Energy participa ativamente do Mercado Livre de Energia, oferecendo diversas soluções para empresas que buscam iniciar o processo de transição energética.

Leia também: Energias renováveis como protagonistas na estratégia dos CFO

2. Diagnóstico energético 

O diagnóstico energético é uma inspeção minuciosa que deve ocorrer em todos os setores da empresa para identificar os pontos positivos e aqueles que precisam de ajustes. Durante a avaliação, é importante mapear:

  • os pontos de energia utilizados;
  • as falhas existentes;
  • os tipos de equipamento, sua idade e forma de uso;
  • os horários de maior consumo de energia;
  • o consumo total atual.

É possível mapear o consumo de energia atual a partir das contas dos últimos meses, a fim de identificar a média anual. O objetivo é descobrir o padrão de consumo energético para planejar novas estratégias e, em seguida, comparar os cenários.

3. Tecnologias eficientes

A implantação de novas tecnologias é uma das principais estratégias para reduzir o consumo energético, especialmente com a substituição de metodologias obsoletas.

Dentro desse pacote de mudanças, estão incluídas a aquisição de novas máquinas, a adoção de sistemas mais rápidos e a troca de lâmpadas convencionais por modelos mais eficientes, por exemplo.

A ideia é transformar o cenário atual e construir uma empresa mais moderna, prática, rápida e eficiente, o que só é possível com mudanças na estrutura, nos equipamentos e nos softwares.

É certo que essa alteração requer investimentos financeiros. Por isso, é fundamental colocar todos os dados no papel, criar um planejamento e adequar o orçamento, dando prioridade para o que for mais urgente para a organização.

4. Automação e controle

A automação também faz parte da modernização industrial e utiliza máquinas, equipamentos e sistemas para simplificar e otimizar tarefas complexas, que demandam muita atenção do responsável e também muitos recursos, incluindo energia elétrica.

Com a automação, a indústria ganha mais autonomia, independência e agilidade nas suas operações, além de precisão e produtividade, tudo isso com uso eficiente de energia.

Já os sistemas de controle auxiliam no monitoramento do consumo energético, identificando desperdícios, mapeando pontos que precisam de melhorias e servindo de base para a tomada segura de decisões.

5. Eficiência no uso de iluminação 

Fundamental para o desempenho adequado das atividades industriais, a iluminação precisa passar por ajustes e adaptações. É importante  substituir lâmpadas comuns por lâmpadas de LED.

As lâmpadas de LED são duráveis, têm alta capacidade de iluminação e são muito mais eficientes do que as versões tradicionais, consideradas ultrapassadas e pouco eficazes.

Também é indicado utilizar sensores de presença. Esses dispositivos ligam e desligam as lâmpadas automaticamente, de acordo com a presença ou ausência de pessoas no ambiente.

Desta forma, evita-se que as luzes permaneçam acesas, sem necessidade, por um longo período de tempo. Além de reduzir os custos da empresa, essa medida também ameniza os impactos causados ao meio ambiente pelo consumo excessivo de energia.

Leia também: Entenda as vantagens da contratação de energia renovável para a sua empresa

6. Treinamento e conscientização dos colaboradores 

O engajamento dos colaboradores é um dos pilares da economia de energia dentro das empresas. São eles os responsáveis pelo uso direto de máquinas, equipamentos, computadores e sistemas, seja para alguma atividade laboral ou para momentos de descanso.

Por isso, é importante que esses profissionais sejam treinados e conscientizados sobre a importância do uso responsável dos recursos da empresa, com foco no consumo consciente e sem desperdícios.

É interessante que os treinamentos contenham informações técnicas sobre os efeitos do consumo descontrolado de energia e sobre os impactos do desperdício para a empresa e para o meio ambiente.

Os colaboradores precisam entender que são parte da solução desse problema.

7. Manutenção preventiva e preditiva

A manutenção preventiva é uma inspeção programada das máquinas e equipamentos industriais, de acordo com um planejamento e com foco na prevenção de falhas. O objetivo é garantir o funcionamento regular desses dispositivos, evitando pausas na produção.

Já a manutenção preditiva também deseja evitar interrupções no processo produtivo. Mas, em vez de inspeções programadas, o monitoramento das máquinas é contínuo e acontece durante o uso do equipamento, com imediato reparo dos danos encontrados.

Os dois tipos de manutenção melhoram o desempenho dos equipamentos industriais, evitando que eles consumam energia de forma excessiva e reduzindo o desperdício, além de serem fundamentais para o aumento da vida útil desses ativos. 

Conheça as soluções da Atlas Renewable Energy em eficiência energética

As fontes de energia renováveis são a principal alternativa para as empresas que buscam otimizar o consumo de energia e querem desenvolver práticas mais sustentáveis. A Atlas tem as melhores soluções para indústrias que buscam utilizar energia limpa no seu processo de produção.

Conheça as soluções que a Atlas pode oferecer para a transição energética do seu negócio.

Dois executivos apertando as mãos sobre placas fotovoltaicas

O PPA corporativo é um contrato utilizado para firmar, legalmente, a parceria entre empresas que compartilham o mesmo objetivo: comercializar energia proveniente de fontes renováveis. A seguir, saiba de que forma o PPA está contribuindo para a sustentabilidade da indústria.

Visão geral sobre PPAs corporativos 

O PPA (Power Purchase Agreement) é um contrato estabelecido entre duas empresas, com o objetivo de formalizar a compra e venda de energia, mais especificamente, a energia solar e a energia eólica.

De um lado temos a empresa geradora de energia e, na outra ponta, temos a empresa consumidora, que irá adquirir o recurso para utilizar em suas atividades industriais.

O PPA corporativo é um contrato de longo prazo, com duração entre 7 e 20 anos. Nele, são estabelecidas todas as condições que envolvem a negociação, buscando atender às necessidades específicas de energia dos consumidores, com diretrizes que irão nortear e assegurar o seu cumprimento por ambas as partes.

Como funciona um PPA corporativo junto a um gerador de energia? 

Um PPA corporativo, junto a um gerador, funciona da seguinte forma: uma empresa com histórico comprovado e experiência técnica fecha um contrato de longo prazo com um consumidor de energia. Esse PPA viabiliza a construção de um novo projeto de energia renovável, contribuindo para a ampliação da matriz energética.

Para viabilizar a atividade, a empresa desenvolvedora estabelece parcerias com organizações que desejam diversificar suas fontes de energia. A partir do contrato, essas organizações poderão utilizar energia solar ou eólica em suas operações.

O PPA permite o financiamento de energia por um período determinado, oferecendo preços competitivos e estáveis, de forma personalizada, diferentemente das opções convencionais de comercialização.

Existem dois tipos de PPA corporativo: o físico e o financeiro. Conheça mais sobre eles:

PPA Físico

No PPA físico, há uma entrega real de energia elétrica. Isso significa que o fornecedor (gerador de energia) compromete-se a fornecer uma quantidade específica de energia ao comprador (consumidor ou comercializador) durante um período determinado. Este tipo de contrato tem um ativo de energia lastreado, ou seja, a energia gerada e entregue é garantida fisicamente pelo fornecedor. 

Veja algumas características principais do PPA físico:

  • Entrega física de energia: A energia elétrica é realmente gerada e entregue ao comprador conforme acordado no contrato.
  • Local de entrega: O contrato especifica o ponto de entrega, que pode ser uma subestação ou outro ponto de conexão à rede elétrica.
  • Responsabilidades operacionais: O gerador é responsável por garantir a geração e a entrega da energia, enquanto o comprador é responsável por recebê-la.
  • Impacto direto nas operações: A energia fornecida pode ser usada diretamente nas operações do comprador ou revendida no mercado de energia.

Leia também: Energias renováveis como protagonistas na estratégia dos CFO

PPA Financeiro

O PPA financeiro, também conhecido como contrato por diferenças (CfD ou Contract for Differences), é essencialmente um instrumento financeiro. Neste tipo de contrato, não há entrega física de energia; ao invés disso, as partes envolvidas concordam em liquidar as diferenças entre um preço acordado (strike price) e o preço de mercado da energia. 

Veja algumas características do PPA financeiro:

  • Sem entrega física de energia: Não há transferência física de energia; o contrato é puramente financeiro.
  • Preço acordado e preço de mercado: As partes concordam com um preço fixo para a energia. Se o preço de mercado estiver acima do preço fixo, o gerador paga a diferença ao comprador. Se o preço de mercado estiver abaixo do preço fixo, o comprador paga a diferença ao gerador.
  • Hedging: O PPA financeiro é usado principalmente para hedge (proteção contra a volatilidade dos preços da energia). Ele permite que ambas as partes fixem seus custos ou receitas futuras relacionadas à energia.
  • Flexibilidade: O comprador não precisa estar fisicamente conectado ao gerador e pode estar localizado em qualquer lugar, desde que seja possível participar do mercado financeiro de energia.

Comparação entre PPA Físico e PPA Financeiro

Veja um comparativo entre o PPA físico e o PPA financeiro:

CaracterísticaPPA FísicoPPA Financeiro
Entrega de energiaFísicaNão há entrega física
Natureza do contratoContrato de fornecimento de energiaContrato financeiro por diferenças
Ponto de entregaEspecificado (subestação, ponto de conexão)Não aplicável
Uso da energiaPode ser usada diretamente ou revendidaUsado para hedge financeiro
Complexidade operacionalEnvolve operações de geração e distribuiçãoSimples, sem operações físicas envolvidas
Objetivo principalFornecimento de energia físicaProteção contra a volatilidade dos preços

A Atlas Renewable Energy opera na captação e comercialização de energia, por meio de contratos corporativos, oferecendo aos seus parceiros tecnologias modernas, seguras e de baixo custo.

Os acordos promovidos pela Atlas Renewable Energy são elaborados sob medida para cada cliente, com estrutura adequada às necessidades da empresa, garantindo segurança energética e minimização de riscos.

Saiba como a Atlas pode ajudar a sua empresa.

Tendências na adoção de PPAs corporativos no mundo 

Os PPAS já são uma realidade fora do Brasil. Além dos Estados Unidos, a Europa e a Escandinávia são regiões nas quais os contratos de compra e venda de energia renovável acontecem de forma recorrente.

No território brasileiro, a atividade também está crescendo. Uma das razões é a pressão externa do mercado, formado por consumidores, investidores e poder público, que exigem, cada dia mais, o comprometimento das organizações com as boas práticas ambientais.

Além disso, o alto custo energético da indústria tem feito com que os seus gestores queiram depender menos das fontes convencionais de energia e busquem opções com um custo-benefício mais atraente.

Um estudo recente divulgado pela Clean Energy Latin America (CELA) destacou que o volume de energia contratada por meio de PPAs aumentou 63% em 2023, em comparação com 2022. Apesar da queda de contratos, de 27 para 23.

Os PPAs em 2023 produziram 969 megawatts médios. Já em 2022, foram produzidos 594 MWmédios.

A tendência, portanto, é que a livre negociação de energia, formalizada pelo PPA, ganhe força, estabilidade e alcance novas empresas, em um futuro bem próximo.

Leia também: O cenário da transição energética no Brasil

Benefícios de um PPA corporativo para o setor industrial 

O PPA corporativo promove benefícios diversos para a indústria e a segurança energética é o principal deles.

Com o acordo, a empresa estará menos suscetível à alta volatilidade de preços do mercado de energia de curto-prazo, que tende a sofrer variações com muita facilidade e rapidez.

No PPA, a empresa consumidora tem previsibilidade orçamentária, pois todos os valores e condições comerciais estão acordados previamente e em contrato. 

Com isso, ela consegue identificar o que, de fato, está consumindo e quanto esse recurso está custando ao seu orçamento, sem imprevistos e com mais clareza para gerenciar o seu gasto energético.

Os preços competitivos do PPA corporativo também estimulam as empresas a ofertar seus produtos com valores igualmente atraentes para o seu público consumidor, o que contribui para a sua valorização frente à concorrência.

Outro benefício importante para as empresas que aderem ao contrato de compra e venda de energia é a possibilidade de investir em soluções personalizadas para o seu negócio, conforme as suas necessidades reais.

O PPA também promove mais sustentabilidade para a indústria, um benefício que será melhor abordado no tópico a seguir.

O papel dos PPAs corporativos na sustentabilidade das empresas

A sustentabilidade industrial é um dos pontos positivos de maior destaque dos PPAs corporativos. 

Aliás, esta é uma característica intrínseca à geração de energia renovável. Como sabemos, essas fontes causam pouco ou nenhum impacto ambiental durante a sua extração e utilização.

Com isso, as empresas reduzem a sua pegada de carbono, medida alcançada pela baixa produção de gases poluentes, incluindo aqueles causadores do efeito estufa.

Essas e outras medidas são fundamentais para a construção e fortalecimento de uma imagem positiva da empresa frente aos seus parceiros e clientes. Esse benefício independe de porte ou segmento do negócio.

Energia limpa e segura é uma solução da Atlas Renewable Energy

Os PPAs corporativos têm um papel importante na busca por maior competitividade, redução de custos energéticos e sustentabilidade empresarial. A Atlas Renewable Energy participa dessa transformação oferecendo soluções práticas e acessíveis aos seus clientes, sempre com muita responsabilidade e personalização.

Conheça as soluções que a Atlas pode oferecer para a transição energética do seu negócio.

Cada vez mais empresas optam por acordos de compra de energia renovável para garantir preços estáveis e competitivos a longo prazo, além de reduzir sua pegada de carbono.

A energia, um insumo fundamental para o funcionamento de todas as indústrias—tanto de bens quanto de serviços—é tipicamente contratada com distribuidoras ou comercializadoras, e é adquirida inclusive no sistema elétrico tradicional (conhecido como mercado spot, day-ahead ou marginalista). Este último mecanismo é caracterizado pela determinação de preços baseada no custo da última usina a gerar eletricidade em um determinado dia.

Invariavelmente, todas as empresas, em maior ou menor grau, estão expostas ao sistema elétrico, e tal exposição pode representar riscos significativos devido à sua volatilidade inerente. Embora os preços atuais na América Latina e na Península Ibérica estejam relativamente moderados, em virtude da estabilidade dos valores internacionais dos combustíveis, a situação era notavelmente diferente nos anos recentes. Isso se deveu principalmente ao aumento nos preços globais do gás, precipitado pelo conflito na Europa Oriental.

Porém, contingências localizadas podem gerar situações de crise, traduzidas na volatilidade diária dos mercados. Estas podem derivar de eventos climáticos, desafios operacionais e até mesmo perturbações financeiras.

Eventos meteorológicos extremos, como furacões, ondas de calor e secas, que ocorrem com maior frequência devido às mudanças climáticas, podem interromper a produção de energia e danificar a infraestrutura, afetando diretamente a oferta de recursos energéticos e provocando aumentos nos preços devido à escassez temporária de fornecimento. Um exemplo disso foi a seca causada pelo El Niño na Colômbia: no último abril, o preço médio da bolsa de energia foi de 988,59 pesos por kWh, enquanto em 2023 o valor foi de 231,53 pesos por kWh, quatro vezes menos.

A aparição de falhas operacionais nos mercados marginalistas, que podem surgir por várias razões, incluindo problemas técnicos nas usinas de energia ou interrupções na cadeia de fornecimento, pode levar a variações significativas na produção de energia, afetando a capacidade de atender à demanda e, consequentemente, aumentando os preços.

A resiliência da cadeia de fornecimento também é comprometida pelas mudanças climáticas, já que os fornecedores podem estar localizados em regiões vulneráveis a desastres naturais, afetando a disponibilidade de componentes essenciais para a geração de energia. Um exemplo disso ocorreu no México, em 2021. Uma tempestade de inverno no Texas provocou uma redução significativa na importação de gás natural para o México, afetando a geração elétrica em usinas que dependem desse combustível. Isso resultou em cortes de energia em várias regiões do país e um aumento drástico nos preços da eletricidade no mercado marginalista devido à escassez de fornecimento e à alta demanda de energia durante o evento. Segundo a Comissão Federal de Eletricidade (CFE), o preço do gás natural aumentou 5.000%, passando de US$3 por unidade de volume para mais de US$200.

 Mitigar riscos para não perder competitividade

Ficar exposto a essa volatilidade no preço da energia pode gerar um aumento no custo operacional das empresas e, consequentemente, uma perda de competitividade.

Para evitar essa situação e mitigar riscos, as empresas estão optando cada vez mais por acordos de compra de energia renovável (PPA, sigla em inglês), que garantem preços estáveis, econômicos, a longo prazo e reduzem sua pegada de carbono.

Os números mostram que não só as empresas têm intensificado sua contratação de fornecimento com energias limpas, mas também que é uma tendência crescente nas indústrias. De acordo com uma pesquisa realizada pela KPMG com empresas espanholas, em 2019, 21% das empresas contratavam entre 81% e 100% de seu fornecimento com essa modalidade, enquanto em 2022 esse número subiu três pontos percentuais, chegando a 24%. Um relatório da Pexapark indica que na Europa foram assinados 16,2 GW em 2023 (aumento de 40% em relação ao ano anterior) e que a Espanha lidera o ranking, com 4,67 GW, enquanto Portugal ocupou a 10ª posição, com 0,42 GW.

Esse avanço não é apenas europeu, mas global, e também é registrado no continente americano. Um relatório da BloombergNEF destaca que em 2022 empresas privadas e instituições públicas assinaram contratos para garantir um recorde de 36,7 GW de energias renováveis para alimentar suas operações, sendo que a maioria desses contratos foi celebrada no continente americano: 24,1 GW (um aumento de 18% em relação a 2021).

A Atlas Renewable Energy é uma das empresas líderes na provisão de energias renováveis, com mais de 6 GW em projetos contratados. Entre os diversos contratos de PPA que a empresa assinou, destaca-se o celebrado com a Dow Inc., multinacional de produtos químicos, onde na planta Jacaranda, localizada na cidade de Juazeiro, no estado da Bahia, Brasil, são gerados 187 MWp sob um contrato de 15 anos de energia limpa para essa multinacional. Outro PPA notável é o que foi assinado no final de 2023 com a Alumínio Brasileiro (Albras), que se transformou no maior PPA do Brasil.

Garantias para os consumidores de energias limpas

Um dos desafios dos Produtores Independentes de Energia (IPP, em inglês), como a Atlas Renewable Energy, é garantir um fornecimento constante de energias renováveis aos compradores (off-takers) e ser responsável por isso.

Para mitigar riscos e garantir fornecimentos, a Atlas Renewable Energy conta com um amplo portfólio de projetos eólicos e solares. Essa diversificação permite à empresa proporcionar estabilidade e previsibilidade na entrega de energia limpa ao longo do tempo dos contratos.

A empresa global, além disso, está inovando em sistemas de armazenamento a partir de baterias de íon-lítio de grande escala, para acumular a energia de plantas solares ou eólicas durante períodos de alta produção e liberá-la quando a geração é baixa, garantindo energia limpa 24 horas por dia, 7 dias por semana. Um exemplo disso é o contrato assinado com a Codelco, para entregar energia limpa durante 15 anos a partir de uma planta solar híbrida com baterias.

Além da diversificação entre fontes de energias limpas, a Atlas Renewable Energy também se dedica ao emprego de tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento e gestão em tempo real, que permitem otimizar a produção e distribuição de energia. Essas tecnologias ajudam a prever e responder às variações na produção, garantindo que os compromissos dos PPA sejam cumpridos.

Acordos Personalizados Adaptados aos Imperativos do Cliente

A Atlas Renewables Energy, além de implementar rigorosas medidas operacionais para sua cadeia de suprimentos, oferece garantias contratuais meticulosamente elaboradas que se alinham precisamente com as exigências das empresas consumidoras.

Os Acordos de Compra de Energia (PPAs) exibem considerável versatilidade em suas estruturas e modalidades contratuais. Parâmetros fundamentais, como a denominação da moeda para aquisição e distribuição de energia, podem ser personalizados. Esses acordos podem ser orquestrados para janelas temporais específicas dentro da duração contratual ou estruturados para fornecimento contínuo, 24 horas por dia. Além disso, os PPAs se bifurcam em arranjos físicos (onde a energia renovável é canalizada diretamente para o comprador) e financeiros ou virtuais (que ocorrem quando as partes acordam um preço contratual e pagamentos cambiais baseados na diferença entre o preço do contrato e o preço de mercado ). Existem acordos ainda mais sofisticados que permitem que entidades consumidoras de energia adquiram participações proprietárias em ativos renováveis.

Além disso, uma via alternativa para aquisição de energia limpa emergiu através dos Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-RECs, na sigla em inglês). Estes instrumentos ganharam força como um método expedito para corporações mitigarem sua pegada de carbono em relação ao consumo de energia, contornando a necessidade de compromissos contratuais prolongados.

Conclusão

A presença de contingências a nível global e local em cada país, seja por questões geopolíticas ou catástrofes naturais, impacta diretamente o preço da energia, produzindo uma volatilidade que afeta a competitividade das empresas.

É por isso que a contratação de energia renovável a longo prazo é uma opção em ascensão, tanto na América Latina quanto na Península Ibérica, pois oferece preços estáveis e competitivos que ajudam as empresas a reduzir sua pegada de carbono.

Portanto, é fundamental que tais acordos de PPA sejam celebrados com empresas especializadas em energias renováveis, que possuam um portfólio de projetos capaz de cumprir os contratos.

Este artigo foi criado em parceria com a Castleberry Media. Na Castleberry Media, estamos dedicados à sustentabilidade ambiental. Ao comprar Certificados de Carbono para o plantio de árvores, combatemos ativamente o desmatamento e compensamos nossas emissões de CO₂ três vezes mais.

Vista de uma cidade com elementos que remetem à sustentabilidade

Desenvolvimento sustentável pode ser definido como um modelo de crescimento econômico, social e ambiental que visa o consumo saudável de recursos naturais, boas práticas de gestão e compromisso social. A ideia é criar empresas lucrativas e, ao mesmo tempo, sustentáveis. Vamos conhecer as bases dessa metodologia?

Os pilares do desenvolvimento sustentável empresarial 

O desenvolvimento sustentável é estabelecido a partir de três pilares, que agem de forma integrada e complementar. Confira as partes que compõem o tripé da sustentabilidade empresarial:

Social

O pilar social abrange a relação da empresa com os colaboradores e a sociedade, em especial, a comunidade localizada nas imediações da empresa.

O objetivo deste pilar é proporcionar um ambiente laboral saudável e seguro, além de garantir que a sociedade também seja impactada positivamente pelas boas práticas adotadas pela empresa.

Econômico

O crescimento econômico empresarial deve ser baseado em uma gestão responsável, sem exploração de funcionários, sem agressões ao meio ambiente e com transparência em relação ao mercado.

Ambiental

O foco é a proteção e a conservação do meio ambiente. Para isso, a empresa não pode ter o seu crescimento atrelado a problemas ambientais. É responsabilidade da instituição evitar ou minimizar os danos cometidos por suas ações contra o meio ambiente.

Vale destacar que o desenvolvimento sustentável só pode ser assegurado quando os três pilares são aplicados corretamente, simultaneamente e de forma recorrente.

Isso significa que as boas práticas sociais, econômicas e ambientais devem fazer parte da cultura organizacional da empresa e da sua rotina diária de trabalho, além de ser aplicada por todos os setores e colaboradores.

Leia também: Energias renováveis como protagonistas na estratégia dos CFO

A importância do desenvolvimento sustentável para as empresas

O desenvolvimento sustentável é alvo de discussão há bastante tempo, mas muitas empresas só estão se dando conta agora do quanto é importante investir em práticas mais saudáveis de gestão.

Além dos benefícios ao meio ambiente, como redução da emissão de gases poluentes, do consumo energético e da produção de lixo, a empresa também estará contribuindo para uma sociedade mais justa, livre e segura.

Do ponto de vista gerencial, a empresa consegue otimizar seus resultados, reduzir custos e desperdícios, aumentar a valorização do seu produto ou serviço e potencializar a sua competitividade no mercado, atraindo e fidelizando consumidores.

Uma pesquisa realizada pela Bain & Company constatou que 70% dos consumidores entrevistados estão dispostos a pagar mais por um serviço ou produto, desde que a marca invista em sustentabilidade.

A mesma pesquisa apontou que mais de 40% do público busca empregos que possuam algum propósito em suas ações. Para essas pessoas, o salário não é o ponto mais importante.

Por isso, atrair colaboradores engajados e comprometidos com todas as metas da empresa, de operação e de gestão, também é uma vantagem do desenvolvimento sustentável.

A pesquisa também mostrou que empresas que investem em desenvolvimento sustentável são mais bem-sucedidas. Marcas sustentáveis são mais bem-avaliadas por clientes e parceiros, o que acaba melhorando as relações comerciais e, consequentemente, a lucratividade do negócio.

Exemplos de ações sustentáveis no ambiente corporativo 

Quais ações sustentáveis podem ser adotadas no ambiente corporativo? Selecionamos alguns exemplos práticos que podem ser aplicados e aperfeiçoados por empresas dos mais diversos segmentos e tamanhos. Confira:

Pilar Social

  • Inclusão e diversidade na seleção de colaboradores;
  • salários mais justos e igualitários;
  • investimento em segurança do trabalho;
  • trabalho social com a comunidade local.

A Atlas Renewable Energy, por exemplo, desenvolve projetos de educação, capacitando jovens estudantes de comunidades vulneráveis em programação, TI, robótica e empreendedorismo. 

A Atlas recebeu prêmios do IJGlobal e do GRI Infra Awards 2023 pelo seu programa Ed-Mundo. Realizado em parceria com o Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI), o Ed-Mundo capacita jovens de comunidades vulneráveis em TI, programação e empreendedorismo. O programa formou cinco turmas, com 64 estudantes e uma participação feminina de 49%. No campo do empreendedorismo, foram apresentadas 24 propostas de negócios.

Com iniciativas como o Cloc e a Oficina de Negócios, o Ed-Mundo promove núcleos de programação em escolas públicas e desenvolve o potencial criativo dos alunos. A Atlas planeja ampliar o alcance do programa para outras localidades, consolidando seu legado social e impacto positivo nas comunidades onde atua. Saiba mais sobre o programa.

Pilar Econômico

  • Investimento em economia sustentável;
  • transparência nas finanças;
  • boas relações com fornecedores e parceiros;
  • gestão responsável, com perfil acolhedor e humano.

A Atlas oferece oportunidades de emprego para moradores da comunidade onde está localizada. Além disso, capacita mulheres do entorno para atuação na construção de plantas solares. 

A Atlas capacitou 320 mulheres de Paracatu (MG) para atuarem em setores elétricos e de construção, contratando 72 delas para a construção do complexo solar Boa Sorte. Esse projeto, em parceria com a Hydro REIN e a Albras, gerará 920 GWh anuais, fornecendo 12% da energia para a Albras, maior produtora de alumínio do Brasil. A construção envolveu 2.900 trabalhadores e foi concluída dois meses antes do prazo, destacando a união entre tecnologia e a expertise da Atlas.

O programa “Somos parte da mesma energia” e a Oficina Ecoar também refletem o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioambiental. 

A Oficina Ecoar, em parceria com a JANZ.media e a Fundação Conscientearte, treinou 480 pessoas negras de Paracatu em técnicas cinematográficas, resultando na produção de minidocumentários que serão exibidos em julho de 2024. A iniciativa busca proporcionar autonomia e independência às comunidades locais, evidenciando o papel da diversidade na construção de um futuro sustentável. Leia mais sobre o Complexo Solar Boa Sorte.

Pilar Ambiental

Algumas medidas aplicadas pela Atlas incluem a redução do uso do papel, o compartilhamento de veículos e a criação de processos de reciclagem mais eficientes.

Essas e outras ações impedem que mais de um milhão de toneladas de gases poluentes sejam lançados na atmosfera.

Indicadores para medir o impacto do desenvolvimento sustentável nas empresas

Os indicadores são ferramentas criadas para mensurar e avaliar o desempenho da empresa na aplicação e no resultado das práticas sustentáveis.

Por meio desse acompanhamento, é possível comparar estratégias, identificar falhas e fazer ajustes, elevando a eficiência do processo de sustentabilidade. Alguns indicadores que podem ser utilizados são:

  • consumo energético;
  • consumo hídrico;
  • quantidade de empregos gerados na comunidade local;
  • melhoria da qualidade de vida da comunidade;
  • número de acidentes de trabalho;
  • percentual de reciclagem e gestão de resíduos;
  • índices de inclusão e diversidade.

A ideia é levantar dados de antes e depois das novas práticas de desenvolvimento sustentável para que seja possível identificar, de fato, melhorias em todos os âmbitos.

Leia também: O cenário da transição energética no Brasil

Desafios e soluções para implementar práticas sustentáveis nas empresas

Embora ofereça diversas vantagens, a implementação das práticas sustentáveis no ambiente corporativo ainda esbarra em muitos desafios. Dentre eles, podemos citar:

Investimento financeiro

Seja para treinar a equipe, modernizar a empresa, adquirir máquinas eficientes ou garantir salários mais atrativos, a empresa precisa de um aporte financeiro.

A dica para minimizar os custos é começar aos poucos, priorizando o que gera mais impacto negativo e que pode ser solucionado com menos esforço, além de identificar as necessidades vitais do negócio.

Pouco engajamento da equipe

Mudar comportamentos antigos, aderir às novas práticas, reconhecer a própria responsabilidade são algumas barreiras enfrentadas pelo gestor em relação à sua equipe de trabalho.

A orientação é investir em capacitação e treinamento, com foco em conscientização. Além disso, é importante selecionar colaboradores engajados e dispostos a vestir a camisa da empresa.

Objetivos imediatistas

A sustentabilidade precisa de dedicação diária e deve estar incluída na cultura organizacional da empresa. Não deve ser vista como uma tendência ou uma fase, mas como um processo contínuo, com muitas vantagens a médio e longo prazo, e com um custo-benefício que vale a pena o investimento.

A implementação de práticas sustentáveis pode ser facilitada com o apoio de outras empresas. Por isso, é importante buscar parcerias que contribuam com as metas de sustentabilidade do seu negócio.

Atlas Renewable Energy: soluções sustentáveis para a sua empresa

O desenvolvimento sustentável ainda não é uma característica comum a todas as empresas, mas esse cenário tende a ficar mais positivo com o passar do tempo. 

A Atlas contribui para um mundo corporativo mais saudável, oferecendo soluções em eficiência energética e aplicando todos os pilares do desenvolvimento sustentável em sua própria rotina de trabalho.

Conheça as soluções que a Atlas pode oferecer para a transição energética do seu negócio.

Vista de aerogeradores instalados em colinas

As fontes de energia renováveis são uma opção segura e vantajosa para as empresas que desejam reduzir seus custos com eletricidade e aumentar sua competitividade em um contexto cada vez mais desafiador para o segmento industrial.

A seguir, vamos conhecer o impacto das fontes de energia renováveis no setor industrial, quais são suas vantagens e as tendências para o futuro do segmento.

O cenário das fontes de energia utilizadas na indústria

O setor industrial tem aumentado seus investimentos em eletrificação, modernizando suas operações e adotando tecnologias mais eficientes. No entanto, essa tendência também implica em um maior consumo de eletricidade por parte dessas empresas.

A indústria brasileira já é a maior consumidora de energia do país, absorvendo aproximadamente 40% de toda a produção energética nacional, segundo dados do Portal da Indústria.

Esses números representam um ponto de atenção, já que, no Brasil, as maiores fontes geradoras de energia são não renováveis, como carvão, petróleo e gás natural.

As fontes não renováveis são prejudiciais ao meio ambiente, altamente suscetíveis à volatilidade de preços internacionais e têm uma expectativa de oferta finita. Além disso, diretrizes ambientais governamentais, como a Corporate Sustainability Due Diligence Directive (CSDDD) da União Europeia, e a pressão de consumidores por um consumo mais sustentável são incentivos para novas soluções de energia de baixa emissões.

Para a indústria, as fontes renováveis são uma forma moderna, simples e sustentável de melhorar e transformar processos produtivos, aumentando a competitividade e o impacto ambiental positivo.

Fontes de energia renováveis X fontes de energia não renováveis

As fontes de energia não renováveis, como petróleo, carvão e gás natural, são extraídas a partir de recursos finitos que se esgotam com o tempo. A exploração e uso dessas fontes geram diversos impactos econômicos e ambientais significativos, que se manifestam de várias formas na gestão industrial.

A extração de fontes não renováveis envolve processos intensivos e custosos, tanto em termos financeiros quanto ambientais. A exploração de petróleo e carvão, por exemplo, requer infraestrutura pesada, tecnologias avançadas e grandes investimentos. 

Além disso, esses processos frequentemente resultam em danos ambientais, como a degradação de ecossistemas, a contaminação de solos e águas e a emissão de gases poluentes. Essas emissões contribuem significativamente para o efeito estufa e as mudanças climáticas, aumentando a pressão regulatória e os custos com multas e impostos ambientais para as indústrias.

Na gestão industrial, o uso de fontes não renováveis também implica em desafios contínuos de abastecimento e volatilidade de preços.

Como os recursos são finitos e sujeitos a flutuações de mercado, as empresas enfrentam incertezas no planejamento de longo prazo e precisam investir em estratégias de mitigação de risco, como estoques de segurança ou contratos futuros, o que pode aumentar os custos operacionais.

Em contrapartida, as fontes de energia renováveis, como a solar, eólica, biomassa e biogás, apresentam uma série de vantagens que as tornam uma opção mais atrativa e sustentável para as indústrias

Produzidas a partir de recursos infinitos, que não se esgotam, essas fontes são consideradas limpas, pois causam pouco ou nenhum impacto ambiental durante a extração ou manipulação. 

A geração de energia a partir de fontes renováveis não emite gases poluentes, o que contribui para a redução do efeito estufa e ajuda a mitigar as mudanças climáticas.

Além do benefício ambiental, a adoção de energias renováveis oferece uma produção mais sustentável e econômica. As tecnologias associadas a essas fontes têm se tornado cada vez mais acessíveis e eficientes, reduzindo os custos de instalação e operação.

Para as indústrias, isso significa um alto retorno econômico e uma maior previsibilidade nos custos de energia, já que os recursos renováveis não estão sujeitos à mesma volatilidade de preços que os combustíveis fósseis.

A transição para uma economia de baixo carbono, embora desafiadora, pode ser facilitada pela contratação de energia renovável, que pode ser realizada de forma simples e ágil.

As vantagens incluem não apenas a conformidade com regulamentações ambientais, mas também o alinhamento com a demanda crescente de consumidores, financiadores e governos por práticas sustentáveis. 

As indústrias que adotam fontes renováveis estão melhor posicionadas para atender a essas expectativas e para se beneficiar das oportunidades associadas à economia verde.

Leia também: Como as tecnologias inovadoras conduzem o futuro das energias renováveis

Vantagens das fontes de energia renováveis na indústria 

Será que vale a pena investir em fontes de energia renováveis? Conheça alguns dos seus benefícios:

Sustentabilidade ambiental 

As fontes de energia renováveis não produzem gases causadores do efeito estufa (GEE). Logo, não agridem a natureza e nem promovem alterações climáticas, como elevação da temperatura e baixa qualidade do ar.

Além disso, a implantação de novos projetos renováveis gera empregos e impactos sociais e ambientais positivos para as comunidades no entorno dos projetos.

Viabilidade econômica 

Para algumas empresas, a busca pela transição energética, reduzindo o uso de fontes não renováveis e substituindo por fontes sustentáveis, esbarra na falta de recursos financeiros.

Entretanto, a compra de energia renovável é uma excelente oportunidade para aumentar a sustentabilidade ambiental e financeira tanto no curto como médio e longo prazo.

Independência energética 

A independência energética é uma das vantagens que mais têm chamado a atenção da indústria. Atualmente, o segmento depende das fontes tradicionais de energia.

O objetivo da transição energética é diversificar o consumo de energia, optando por fontes alternativas, conforme a necessidade da empresa e de acordo com os investimentos que ela consegue realizar.

Para a indústria, é muito importante construir uma matriz energética diversificada, uma vez que ela poderá usar as fontes de energia de forma personalizada e conforme as suas demandas individuais.

Tecnologias emergentes e inovações no uso de energias renováveis na indústria

Conheça as tecnologias emergentes e as inovações que estão permitindo o processo de transformação e eficiência energética da indústria:

Energia solar

A energia solar fotovoltaica é gerada a partir da luz do sol. Os raios são capturados pelos painéis solares para serem transformados em energia elétrica.

A produção de energia solar é uma das soluções desenvolvidas pela Atlas Renewable Energy, com o objetivo de promover o consumo consciente e eficiente de energia elétrica.

Energia Eólica

A energia eólica é obtida através da transformação do vento, tarefa executada pelas turbinas eólicas, também chamadas de aerogeradores.

É uma das fontes renováveis que mais crescem no mundo, principalmente no Brasil, que é considerado um país com enorme potencial para produção de energia eólica.

A Atlas também tem investido na produção desse tipo de energia e, recentemente, inaugurou a sua primeira usina eólica no estado de Minas Gerais.

Biomassa e biogás

Biomassa é o nome dado aos resíduos orgânicos que também servem como fonte de energia renovável. Bagaço de cana, madeira e outras matérias orgânicas, em vez de irem para o lixo, são transformadas em calor, energia e combustível.

Além de serem consideradas fontes limpas de energia, a biomassa e o biogás são ferramentas importantes na gestão de resíduos, pois reduzem a quantidade de material descartado, diminuindo o tamanho dos lixões e as suas implicações na natureza.

Baterias

As baterias são componentes cruciais para o armazenamento de energia renovável, permitindo o uso eficiente de eletricidade gerada por fontes intermitentes, como solar e eólica. 

A capacidade de armazenamento permite que a energia gerada seja utilizada mesmo quando as condições de geração (sol ou vento) não são ideais, garantindo uma fonte constante e confiável de energia para a indústria.

Políticas de incentivo à energia renovável e seu impacto na indústria

Disposto a reduzir o uso de combustíveis fósseis e amenizar os impactos negativos dessa prática, o Brasil está desenvolvendo diversas estratégias com o objetivo de incentivar o consumo de fontes de energia renováveis pela indústria.

Uma delas é a concessão de selos e certificações que atestam a procedência da energia consumida, uma medida que valoriza a empresa e eleva a sua competitividade.

Outras práticas incluem a ampliação do público atendido pelo Mercado Livre de Energia e a redução do preço de tecnologias, máquinas e equipamentos mais eficientes e com menor consumo energético.

Conheça outros subsídios:

  • Proinfa: Programa de Incentivo às Fontes Renováveis;
  • Incentivo ao uso do Biodiesel;
  • Desconto no TUSD e TUST: concedido ao comprador livre de energia;
  • Créditos de carbono para compensação da emissão de gases;
  • Isenção para consumo de etanol hidratado.

Leia também: Entenda as vantagens da contratação de energia renovável para a sua empresa

Tendências para energias renováveis na indústria 

As fontes de energia renováveis estão se popularizando, sendo o tipo de energia que mais cresce internacional e nacionalmente. Além disso, estão estimulando a descoberta de outras tecnologias, modelos de negócio e soluções com o mesmo objetivo.

Dentre as chamadas tecnologias emergentes em desenvolvimento, destacamos o hidrogênio verde, um vetor energético com grande potencial de crescimento, e a energia oceânica, que utiliza a força das ondas e das marés para produzir calor e eletricidade.

O Mercado Livre de Energia também está crescendo no segmento industrial, principalmente por atender duas demandas muito atuais: a independência energética e a diversificação da matriz energética.

Trata-se de um espaço competitivo e de livre negociação onde as empresas produtoras e consumidoras de energia podem discutir sobre compra, produção e venda de energia renovável.

O Mercado Livre de Energia contribui para um consumo energético consciente, sustentável, sem excessos e sem desperdícios, o que também reduz os custos da indústria.

Atlas Renewable Energy: soluções em energia renovável

A Atlas Renewable Energy é referência no segmento de fontes de energia renováveis. Com atuação sólida na produção e comercialização de energia solar e eólica, a empresa orgulha-se de estar contribuindo para um futuro energético mais sustentável e acessível para todos.

Conheça as soluções que a Atlas pode oferecer para a transição energética do seu negócio.